O FORCINE - FÓRUM BRASILEIRO DE ENSINO DE CINEMA E AUDIOVISUAL realiza o seu VIII CONGRESSO na PUC-RIO, de 29 a 31 de março, para debater as questões do Ensino do Cinema e do Audiovisual nos espaços formais e não formais. O encontro anual das escolas filiadas ao FORCINE é sempre o lugar privilegiado para a discussão das questões de ensino, produção e pesquisa do cinema e do audiovisual. Esta edição amplia o olhar e debate experiências de cursos livres, trabalhos com o Ensino Médio e com grupos comunitários, dando conta dos fazeres e das diversidades que movimentam a sociedade.
Nos últimos anos novas atividades produtivas
têm demandado conhecimentos especiais sobre o audiovisual. Proporcionam a expansão do ensino superior público e privado e o surgimento de cursos com diferentes titulações e especificidades. As Diretrizes Curriculares conquistadas pelo Forcine em 2005 e os debates permanentes são contribuições aos desafios enfrentados pelas Escolas para implementar uma formação sólida com escolhas técnicas e teóricas adequadas às necessidades do mercado em permanente transformação.
O ensino de cinema e audiovisual é, por outro lado, peça estratégica para o amadurecimento e fortalecimento da identidade nacional, bem como para o pleno desenvolvimento de uma indústria audiovisual brasileira. Historicamente abrigado nas áreas de Comunicação e de Artes, consolida-se com o empenho de pesquisadores em uma área própria com características multidisciplinares.
Curso de Cinema da PUC-Rio
O Curso de Cinema do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio que acolhe o VIII Congresso FORCINE prepara os seus estudantes para integrarem a cadeia produtiva do cinema e do audiovisual e fez, já em 2005, uma escolha pelo uso da tecnologia digital sustentada em uma formação humanista. É importante lembrar que a PUC-Rio se caracteriza, ao longo de seus 70 anos de trabalho dedicados à educação brasileira, pela vocação ao pioneirismo, pela busca da excelência e pelo compromisso com a cidadania. Por este viés, dá enfase à responsabilidade ética do profissional, sobretudo num país de contrastes sociais tão acentuados como o Brasil, onde as tecnologias contemporâneas impõem-se como inevitáveis, mas se propagam de maneira desigual, indiferentes aos problemas do meio em que se instalam.
No momento, convida-se os estudantes, professores e profissionais para debater os caminhos estratégicos que diferenciam e acolhem as diversidades dos programas de todas as Escolas e para assim ampliar as possibilidades de pesquisa e de experimentação de ensino e de formação de cinema e audiovisual. |