PUC-Rio
   Crédito: Antonio Albuquerque

As escolas de cinema e audiovisual brasileiras, reunidas durante o VIII Congresso do FORCINE, realizado de 29 a 31 de março de 2012, na PUC-Rio, apresentam as deliberações propostas pelos Grupos de Trabalho e aprovadas na Plenária Final.

 

1. GT CURRÍCULO DE CNEMA E AUDIOVISUAL

  • No caso das universidades federais, a dotação de vagas de professores para os cursos novos de audiovisual deve seguir também o critério da especificidade da área e não apenas o quantitativo de alunos;
  • Os currículos dos novos cursos devem ter como referência as diretrizes curriculares para cursos superiores de cinema e audiovisual, desde o início do seu planejamento, mesmo os que sejam habilitações;
  • As escolas e universidades devem estar atentas para a importância de condições operacionais e de infraestrutura, incluindo as contratações de técnicos especializados para a excelência dos cursos;
  • Apoio e maior divulgação do Qualis Artístico aprovado junto as agências de fomento;
  • Discutir o conceito  dos cursos de mestrado profissional e suas especificidades e diferenças  em relação aos cursos lato sensu e outros;
  • Aprimorar e dar continuidade ao mapeamento dos Cursos de Cinema e Audiovisual  com ampliação para os programas de pós-graduação;
  • Realizar  pesquisa sobre postos de trabalho e ocupações (formais e informais) no mercado audiovisual dos egressos dos cursos;
  • Realizar o mapeamento das produções audiovisuais das escolas (diferentes gêneros e formatos) para conhecer a quantidade, tipologia e foram de circulação;
  •  Aprofundar e ampliar a troca de informações sobre currículos entre as escolas filiadas, para melhor conhecimento das experiências de cursos de Licenciatura, Bacharelados e Superiores de Tecnologia, contribuindo para a melhoria dos programas de ensino e o atendimento de demandas específicas;
  • Retomar junto ao MEC a proposta de uma política nacional de formação para o setor audiovisual, contemplando o ensino técnico, superior e as especializações.  

 

2. GT TITULAÇÃO  E RECONHECIMENTO DA EXPERIÊNCIA

  • Estimular uma troca de informações e documentos sobre a contratação de professores com experiência profissional comprovada e sem titulação;
  • Aproveitar a experiência da construção das diretrizes curriculares da graduação para a criação de uma proposta básica de mestrado profissional em cinema e audiovisual;
  • Debater e propor métodos de avaliação para os Qualis técnicos e artísticos para a sub-área de cinema e audiovisual;
  • Valorizar a produção audiovisual como produção de conhecimento;
  • Fortalecer a política de concessão de títulos de notório saber e/ou especialista a docentes para a área de cinema e audiovisual.

 

3. GT ACERVO E PRESERVAÇÃO

  • Fazer projetos conjuntos com os programas de ciência da informação e departamentos de arquivos para a formalização e preservação de documentos impressos, audiovisuais e correlatos nas escolas, aproveitando editais de agências de fomento;
  • Institucionalizar e apoiar a criação de instâncias que reúnam e preservem a documentação impressa, audiovisual e correlata, proporcionando a criação de uma memória institucional dos cursos de cinema e audiovisual.

 

4. GT EXPERIÊNCIAS DE ENSINO NÃO FORMAIS

Considerando que as atividades classificadas como não formais no ensino aproximam-se, por definição, àquelas da Extensão:

  • Que o FORCINE atue institucionalmente no sentido do reconhecimento das atividades de Extensão, como uma das tarefas fundamentais da Universidade, equiparando-as ao Ensino e a Pesquisa;
  • Que no próximo congresso do FORCINE seja criada uma mesa específica para a discussão das questões relativas às atividades não formais e de Extensão;
  • Que seja estimulada a filiação das instituições não formais, como por exemplo, o CINEDUC e a Escola de Cinema de Nova Iguaçu;
  • Que o FORCINE atue para a abertura da Linha de Formação do FSA, para o fomento às atividades de Extensão nas Universidades, incluindo as ações não formais propostas por outras entidades e instituições.